segunda-feira, 21 de maio de 2012

MUDAR É PRECISO





Tem momentos ou fases em nossas vidas em que percebemos a necessidade de mudanças.

Podemos mudar qualquer coisa, mas que tal começarmos por 'dentro' ?

Acho que devemos fazer constantes reavaliações em nossos comportamentos e em nossas relações.

Já faz tempo que me proponho mudar em algumas coisas e tenho conseguido certo êxito.

Penso que devemos ser muito sinceros conosco e perceber que certos comportamentos nossos podem e devem ser mudados quando estão nos trazendo insatisfação ou complicando muito a vida.


Mas aí esbarramos no primeiro obstáculo, que é a mudança em si. Num outro post falava da mudança de hábitos e exemplificava com os hábitos alimentares. Graças a minha mudança de hábitos, eliminei 15 quilos, além de melhorar sensivelmente minha saúde. O começo foi difícil, como sempre é, mas me mantive firme e logo os novos hábitos passaram a fazer parte de minha vida de um jeito bem natural, sem sofrimentos.





Agora quero me referir a mudança de comportamento, de atitudes.

Primeiro a reflexão, como disse. Identificar em como aquilo no incomoda ou ao outro.

Tenho a mania de ficar de mal, de ter melindres, ficar chateada e logo parar de falar com alguém. Isso me trazia muitos incômodos e chateações e decidi romper com esse comportamento. Na relação custo-benefício, identifiquei que logo minha raiva da pessoa passava, mas o orgulho (sempre ele) fazia com que eu não a procurasse, nem abrisse a guarda para que ela me procurasse e retomássemos a amizade ou relação. Ainda não consigo deixar de ficar chateada, mas comemoro meu novo comportamento de procurar pela pessoa, mesmo quando acho que tenho razão. Ponto pra mim!


Agora meu novo comportamento é não aceitar provocações. Percebo que algumas pessoas gostam de me provocar e eu sempre reajo. Decidi que irei segurar a língua e não responder. Lembro sempre da lição do Chico Xavier e do Emmanuel e da 'água da paciência'. É bem curtinha e vou contar:

O Chico muitas vezes quis responder aos seus detratores e Emmanuel o aconselhou a, nesses momentos, encher a boca de água e não engolir, que era pra ' refrescar a língua'. Chamou essa água de água da paciência.


Lembro também de uma passagem que li certa vez, que dizia que há mais heroísmo em suportar um insulto do que rebatê-lo e que os orgulhosos não compreendiam isso.

Realmente demanda muito heroísmo ouvir alguém nos provocar, ter a resposta na ponta da língua e preferir calar. Descobri que nesse gesto o efeito é mais arrasador ainda, por que o silêncio 'esvazia' a provocação. Por enquanto ainda estou na fase de me segurar e obter um prazer quase sádico em ver a outra pessoa se retorcendo, inquieta, por não atingir seu objetivo. Dia chegará que evoluirei ao ponto de ter pena dele/dela e entender que tudo isso é tão pequeno...


É um exercício de paciência esse meu silêncio, mas está ficando a cada dia mais fácil.

Com isso percebo que consigo me dominar, dominar meu comportamento meio bélico, que não leva desaforo pra casa e, assim, aos poucos, vou me descobrindo e as infinitas possibilidades que tem o ser humano de evoluir, se souber ter 'olhos de ver'

Todo dia temos a chance de um novo começo.

 






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